Presidente da Casa aposta que projetos vão enfrentar menos resistência que o Regime de Recuperação Fiscal (RRF)

Tadeu Martins Leite (MDB), presidente da ALMG

Tadeu Martins Leite (MDB), presidente da ALMG

Luiz Santana/ALMG

O presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), Tadeu Martins Leite (MDB), acredita que os projetos que fazem parte do Programa de Pleno Pagamento de Dívidas dos Estados (Propag) devem tramitar com mais ‘tranquilidade’ no parlamento mineiro. Tadeuzinho avalia que o ‘pacote Propag’ enfrentará menos resistência que o Regime de Recuperação Fiscal (RRF). A declaração foi dada nesta terça-feira, após a reunião ordinária não ser aberta por falta de quórum.

“Com toda certeza será mais tranquilo de ser discutido comparando com o Regime de Recuperação Fiscal. Mas, repito aqui: nenhum projeto é simples assim de a gente tramitar. Nós estamos falando aqui de empresas que são dos mineiros, que é do Estado (estatais envolvidas no Propag). Estamos falando aqui de imóveis do Estado. Estamos falando de diversos outros projetos que vão compor esse bojo do Propag. O que eu posso garantir à toda a população do Estado de Minas Gerais é que esses projetos serão tratados aqui com a mesma seriedade, compromisso e celeridade que o tema impõe para o nosso Estado. Nós estamos falando de uma dívida de R$ 170 bilhões, e, talvez, pela primeira vez na história, nós teremos a oportunidade de dar um desfecho final de verdade nessa história”.

A regulamentação do Propag foi publicada pelo governo Lula (PT) no Diário Oficial da União desta segunda-feira (14). O Propag, construído em parceria com o então presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco (PSD), é apontado como a solução para renegociar as dívidas de Minas Gerais com a União que superam os R$ 160 bilhões.

Clima tenso na ALMG

As afirmações do presidente do Legislativo estadual ocorrem no mesmo dia em que o deputado Sargento Rodrigues (PL) disse que vai obstruir todos os projetos de Zema na ALMG. Rodrigues se irritou com a declaração do Secretário de Estado de Fazenda, Luiz Cláudio Gomes, que afirmou, nesta terça, em audiência pública no parlamento, que o governo de Minas não prevê um reajuste geral para os servidores do Executivo em 2025.

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