Bruno Adão foi alvejado por PM à paisana dentro de guarita da Guarda Municipal na Pampulha, onde foi pedir ajuda após briga na orla da lagoa

O motorista de aplicativo e vigilante Bruno Adão Gomes da Silva, que foi baleado por um cabo da Polícia Militar durante uma briga setembro, está fazendo uma vaquinha on-line para pagar os remédios e o tratamento. O homem de 35 anos perdeu o olho direito durante a confusão, registrada na orla da Lagoa da Pampulha, em Belo Horizonte.

Em um vídeo compartilhado nas redes sociais, Bruno Adão relatou ter sido vítima de “violência excessiva do policial descaracterizado” e foi alvejado na guarita da Guarda Municipal, onde foi procurar socorro. Em casa após passar vários dias internado, Bruno explica que precisa de ajuda para custear os medicamentos para dar continuidade ao tratamento.

“Estou à base de medicamentos. Eu sou pai de três filhos e não tenho condições de arcar com tudo sozinho. Quem puder nos ajudar nessa vaquinha a gente tá fazendo, eu ficaria muito grato. Que Deus abençoe a todos.”

A meta é arrecadar R$ 10 mil. Até o momento, Bruno Adão já recebeu R$ 4.531,46 doados por 134 pessoas diferentes. Quem tiver interesse em contribuir com a vaquinha do motorista de aplicativo e vigilante pode fazer sua contribuição pelo site Vakinha.

Policial atira em motorista na Pampulha

A briga começou na Avenida Otacílio Negrão de Lima, próximo à Toca da Raposa, no dia 30 de setembro. Bruno conduzia um Sandero e o policial estava em uma moto vermelha. Os dois vinham discutiram desde a Toca da Raposa até a Praça Nova da Pampulha e, durante o trajeto, o policial teria mostrado a arma para o motorista de aplicativo.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *