Aos 87 anos, dona Abigail Passos estava inconsolável e inconformada com tamanha crueldade
Marília e Luciano estavam viajando para comemorar aniversário do marido em Capitólio
Arquivo Pessoal/Itatiaia
A mãe da auxiliar administrativa Marília Aparecida Passos Azevedo, de 61 anos, assassinada no Anel Rodoviário de Belo Horizonte quando iniciava uma viagem com o marido para Capitólio, disse à Itatiaia nesta quarta-feira (21) que a filha era o amparo dela. Aos 87 anos, dona Abigail Passos estava inconsolável e inconformada com tamanha crueldade.
“Era o meu apoio, meu amparo. Ela que cuidava, recebia, tudo que era para pagar era com ela. Ela cuidava”, disse a idosa, que comentou sobre a felicidade e empolgação de Marília para comemorar, nesta quinta-feira (22), o aniversário do marido Luciano Augusto Dias de Azevedo, de 65 anos, que também foi baleado.
Estava muito feliz, porque ela ia viajar com o marido, para comemorar o aniversário dele, mas aí tiraram a vida dela logo no princípio da viagem”, disse a idosa, que recebeu a notícia de um dos filhos.
O casal foi baleado dentro do carro, logo após passar por um quebra-molas no bairro Jardim Vitória, região Nordeste de Belo Horizonte, na madrugada desta quarta-feira (21). Marília e Luciano foram socorridos e levados para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Norte, mas a mulher não resistiu. Luciano segue internado. Nenhum suspeito foi preso até o momento.
“Como pode haver uma maldade dessa que tira a vida de uma pessoa inocente que não está fazendo nada?”, desabafou Abigail, amparada por familiares.