Em julgamento realizado nesta quinta-feira (21), o Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que os aposentados não terão direito de escolher pela regra mais favorável para recálculo do benefício

STF aprova tese que exige explicar demissão de empregados públicos | CNN Brasil
STF aprova tese que exige explicar demissão de empregados públicos | CNN Brasil

O Supremo Tribunal Federal decidiu nesta quinta-feira (21), por 7 votos a 4, derrubar o entendimento anterior que autorizou a revisão da vida toda de aposentadorias do INSS. Os ministros analisaram duas ações contra a Lei dos Planos de Benefícios da Previdência Social. Pela decisão, os aposentados não terão direito de optar pela regra mais favorável para recalcular o benefício do INSS.

O Plenário derrubou um entendimento da Corte, de 2022, quando os ministros reconheceram a revisão da vida toda e permitiram que os aposentados ingressassem com ação na Justiça para pedir o recálculo do benefício com base nas contribuições feitas ao longo da vida. Por esse entendimento, a regra de transição feita pela Reforma da Previdência, em 1999, que excluiu as contribuições anteriores a julho de 1994, quando o Plano Real foi implementado no país, pode ser afastada se fosse desvantajosa aos aposentados.

Os ministros decidiram, nesta quinta-feira (21), que a regra de transição do benefício é obrigatória, ao entenderem que as regras previdenciárias de 1999 são constitucionais. O presidente do STF, Luís Roberto Barroso, se manifestou contra a revisão da vida toda, assim como os ministros Luiz Fux, Cristiano Zanin, Flávio Dino, Dias Toffoli, Gilmar Mendes e Nunes Marques. Já os ministros André Mendonça, Cármen Lúcia, Edson Fachin e Alexandre de Moraes votaram a favor da revisão.

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