Pesquisa revela aumento significativo nos valores de bebidas e petiscos em estabelecimentos, levando clientes a reduzirem frequência de visitas
A Long Neck da Budweiser de 343ml foi a que mais subiu
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A ida aos bares de BH tem pesado no bolso do consumidor. Segundo pesquisa do site Mercado Mineiro e do aplicativo com Oferta realizada em 73 bares da Região Metropolitana de Belo Horizonte entre os dias 12 e 14 de fevereiro de 2025, bebidas e petiscos tiveram aumento de preços acima da inflação.
A Long Neck da Budweiser de 343ml foi a que mais subiu nos últimos 12 meses, passando de R$ 8,74 para R$ 10,18, ou seja, aumento de 16%. A cerveja Serramalte de 600ml que custava em média R$ 12,62, foi para R$ 14,40 (14%). A cerveja Brahma de 600ml ficou 13.95% mais cara: de R$ 10,36 para R$ 11,81.
Quem prefere o destilado também teve que desembolar 13% a mais na caipirinha. O preço médio do drink foi de R$ 14,96 para R$ 17,01.
A porção de mandioca frita, uma das mais pedidas nos botecos, foi a que registrou a maior alta: de R$ 22,89 para R$ 27,46, ou seja, um acréscimo de 19%. Em seguida, está a batata frita, que custava em média R$ 25,51, subiu para R$ 30,09 (17.96%). A porção de carne de sol foi de R$ 62,75 para R$ 73,62.
Quem escolher a porção de picanha vai desembolar 14% a mais do que no ano passado. O valor subiu de R$ 102,16 para R$ 117,05.
Impacto no comportamento dos consumidores
O aumento nos preços tem levado os consumidores a mudarem seus hábitos. Renato Miranda, comerciante, relatou que reduziu a frequência de suas idas aos bares de semanal para quinzenal devido aos altos custos. Outros entrevistados, como Kate Babá e Vanderlei Campos, também expressaram sua frustração com os preços elevados e a qualidade dos produtos.
A tendência de ‘happy hour caseiro’ tem se tornado cada vez mais comum entre aqueles que buscam manter o hábito de socialização sem comprometer o orçamento.