Jéssica Sabrina da Silva, de 22 anos, foi assassinada a tiros em 1º de fevereiro de 2024, na região Nordeste de Belo Horizonte; relembre o caso
Jéssica Sabrina da Silva, de 22 anos, foi assassinada em fevereiro deste ano; Polícia Civil esclarece o caso
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A Polícia Civil concluiu inquérito e indiciou o suspeito de matar Jéssica Sabrina da Silva, de 22 anos. O crime agora é tratado como feminicídio. A jovem foi morta em 1º de fevereiro de 2024, no bairro Goiânia, na região Nordeste de Belo Horizonte.
A suspeita de que a motivação do crime teria sido o roubo de um relógio por parte de Jéssica foi desmentida pela delegada Mônica Perpétua Carlos, da 4ª Delegacia Especializada de Homicídios Leste, vinculada ao Departamento Estadual de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
Segundo a delegada, a Polícia investigou e concluiu que a história do relógio foi um pretexto para a morte da jovem. O inquérito indica que a motivação do crime foi que Jéssica rejeitou se relacionar com o suspeito do crime.
A investigação chegou a essa conclusão após quebra de sigilo telefônico e conversa com a mãe do suspeito. O homem falou para Jéssica que sua mãe teria o ajudado a procurar o relógio em casa. À polícia, a mãe do suspeito afirmou que desconhecia a existência do relógio e que o filho não possuía bens de valor significativo.
“Nós buscamos a mãe dele no dia da prisão dele, ela veio com ela ela veio né acompanhada dele os aproveitamos para colher o tio dela em uma das perguntas feitas, ela não sabia desse relógio e disse que ele não tinha nada de pertence de grande valor, nem relógio que ele nunca foi de ter relógio e nem jóias e aí a gente né concluímos que foi feminicídio, ele matou ela simplesmente pelo fato dela ter recusado ele”, afirmou a delegada.
Jéssica não chegou a se relacionar com o suspeito. Em fevereiro, a mãe da jovem lamentou a morte da filha e compartilhou que Jéssica Sabrina da Silva havia acabado de ser aprovada no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para cursar pedagogia. “Ela acabou de passar no Enem para Pedagogia, mas esse filho da p*** foi lá e tirou o sonho dela, que estava lutando para entrar na faculdade”, disse.
Com a conclusão do inquérito, a delegada afirmou que foi pedida a conversão da reclusão do suspeito de prisão temporária para prisão preventiva. O caso foi encaminhado para o poder judiciário e o suspeito está à disposição da Justiça.