Cartel é uma prática lesiva ao consumidor, quando há um acordo entre empresas para tabelar seus preços e, com isso, manipular o mercado
O Sindicato dos Postos de Combustíveis de Minas, informa que não foi formalmente informado sobre a investigação aberta pelo Ministério Público Estadual
Marcello Casal Jr/Agência Brasi
O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) apura possível prática de cartel em postos de gasolina de Belo Horizonte. A investigação, ainda em fase inicial, está a cargo da 20ª Procuradoria Jurídica do órgão.
“Há um procedimento em andamento, ainda em fase inicial. Por este motivo, não há informações que possam ser divulgadas”, informou o órgão por meio de nota.
Cartel é uma prática lesiva ao consumidor, quando há um acordo entre empresas para tabelar seus preços e, com isso, manipular o mercado. O questionamento é feito por motoristas que percebem preços iguais em muitos postos de BH. “Os preços são todos iguais. A diferenciação de preço que a gente encontra é de bairros de classe alta para bairros normais”, disse Carlos Henrique de Oliveira, de 44 anos.
Mas tem também quem discorde. Para o técnico em manutenção de elevadores Iago Rodrigues, de 24 anos, a variação de preços existe e é comum.
Em nota, o Minaspetro, Sindicato dos Postos de Combustíveis de Minas, informa que não foi formalmente informado sobre a investigação aberta pelo Ministério Público Estadual.
A entidade reforça, ainda, que não compactua com quaisquer práticas, como o cartel, e, inclusive, possui um rigoroso programa que norteia todos os procedimentos e atuação, e está sujeito às normas estabelecidas pelo CADE, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica.
O Minaspetro não comenta sobre os preços praticados pelos postos e cita a Lei que trata da livre concorrência.