Prefeitura de Extrema, no Sul de Minas, prestou homenagem à Dona Albertina, considerada “um dos maiores exemplos de vida cristã”

Dona Albertina morreu nessa quinta-feira

Dona Albertina morreu nessa quinta-feira (20)

Prefeitura de Extrema

Conhecida por “curar” com a fé e uma faca, Albertina Coutinho Barbosa, conhecida como Dona Albertina, morreu aos 105 nesta quinta-feira (20). Moradora ilustre de Extrema, era uma das benzedeiras mais antigas do Sul de Minas.

Ela estava com pneumonia e chegou a ser internada para tratar a doença, mas não resistiu. Velório e sepultamento foram nesta sexta-feira (21).

Dona Albertina costumava usar uma faca para cortar os males do corpo e da alma durante a benzeção. Por mais de 80 anos, ela abençoou todas as pessoas que pediam sua ajuda. A Prefeitura de Extrema postou uma homenagem à benzedeira. Albertina nasceu em 24 de agosto de 1918 e seguiu o costume das benzedeiras da região ao aprender o ofício centenário. Quando lhe perguntavam até quando iria benzer, tinha a resposta pronta: “até o dia que eu morrer”.

Confira a nota da prefeitura:

“Hoje, despediu-se de nós, uma grande mulher extremense: D. Albertina. Partiu para junto do Pai, a mulher santa que solicitou um Santo Cruzeiro para Extrema.

E quando explicou o motivo pelo qual fazia esse pedido disse: peço que o Santo Cruzeiro fique num lugar bem alto para que todas as bênçãos recaiam sobre nossa cidade. D. Albertina abençoou por mais de 80 anos todas as pessoas que chegavam até ela, sem nunca fazer qualquer distinção.

Seu tempo era o tempo do amor; Sua voz era um canto de alento e calmaria; Sua presença e seu instrumento de reza sobre o fogão nos fortalecia, nos enchia de graça e de fé!

D. Albertina deixará um vazio imenso em nossa cidade, nos deixará órfãos de um dos maiores exemplos de vida cristã. Esteja nos braços do Pai D. Albertina, porque nós, extremenses, estaremos sempre nos seus, que tanto nos acolheu!”

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