Walter José, 50 anos, saiu no meio de uma cirurgia no Hospital Universitário de Pelotas, mas não retornou; profissional foi encontrado desacordado no banheiro
Walter teve um infarto e passou mais de 8 minutos sem oxigenação e os exames preliminares diagnosticaram sinais de lesões cerebrais.
Foto: Reprodução / Conselho Federal de Medicina (CFM)
Continua internado o médico anestesista Walter José Roberte Borges, de 50 anos, após sofrer um infarto na cidade de Pelotas, no Rio Grande do Sul, no dia 20 de maio, enquanto estava na cidade para ajudar as vítimas das enchentes.
Walter é natural de Linhares, no Norte do Espírito Santo e de acordo com familiares, o médico está em estado vegetativo.
O anestesista viajou de Linhares, no Espírito Santo, até a cidade gaúcha onde presta serviço por uma empresa terceirizada e também atuava fora dos hospitais para ajudar as vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul em resgates e primeiros socorros. Até este domingo (26), 169 pessoas morreram e 806 ficaram feridas no estado, de acordo com o boletim mais recente da Defesa Civil.
Tudo aconteceu na última segunda-feira (20), quando Walter saiu no meio de uma cirurgia no Hospital Universitário de Pelotas, e não retornou. O homem tem hipertensão e passou mal durante um procedimento cirúrgico.
Ainda conforme a esposa, que está em Pelotas, o profissional foi encontrado já desacordado em uma sala de descanso no hospital. Segundo o hospital, após a “intercorrência” e ele foi imediatamente atendido pela equipe e necessitou ser internado.
Walter José Roberte Borges e a esposa Daianny Coimbra Ulhoa.
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Walter teve um infarto e passou mais de 8 minutos sem oxigenação. Os exames preliminares diagnosticaram sinais de lesões cerebrais. A esposa tenta levá-lo de volta ao Espírito Santo para ser tratado próximo aos familiares. Ele tem filhos de 12 e 8 anos de idade.
Familiares tentam levar médico para o Espírito Santo
Desde o último dia 20, quando Walter José Borges, de 50 anos, precisou ser internado na Unidade de Terapia Intensiva em um hospital de Pelotas, a família tenta levá-lo para o Espírito Santo, para ser tratado perto dos parentes.
Precisamos transportá-lo para um hospital com condições de suporte neurológico, mas não temos condições de realizar o transporte particular. Estamos longe de casa, dos familiares, em um lugar que já está sofrendo pelas catástrofes”, disse Daianny Ulhoa, a CNN Brasil.
