Candidato do União Brasil à Prefeitura de Betim tem projeto para construir nova unidade de saúde e diz que dinheiro virá da Vale
Candidato à Prefeitura de Betim, Heron Huimarães (União Brasil), em sabatina à Itatiaia
Reprodução
O candidato do União Brasil à Prefeitura de Betim, Heron Guimarães (União Brasil) disse, em sabatina à Itatiaia nesta sexta-feira (30), que quer jogar a UPA Teresópolis ‘no chão’ e construir uma nova unidade de saúde para a região. Segundo ele, o município terá dinheiro para o projeto, que virá da Vale. A fala do candidato veio após um questionamento sobre a demora no atendimento do sistema público de saúde da cidade.
“A UPA Teresópolis, por exemplo, vai ser jogada ao chão. Ela não serve para nada mais, o prédio está um ‘canguiço’ – se assim pode falar. Nós vamos jogar no chão e vamos construir uma nova e já temos dinheiro pra isso. Dinheiro que nós negociamos e forçamos a Vale a pôr lá. Nós temos a condição de fazer essa UPA nova que vai ser ao lado onde está a UPA velha. A UPA velha vai dar lugar a um restaurante popular que vai integrar o Teresópolis ao Imbiru Sul, e ainda, ao final desse complexo, vai ter um viaduto em U que vai ligar o Teresópolis ao Imbiru Sul”, afirmou.
De acordo com Heron, a ideia é promover uma mudança radical na saúde de Betim. “Mais de um milhão de pessoas dependem da saúde de Betim. Então nós temos como melhorar isso. E como nós vamos melhorar? Ampliando o hospital regional, reconstruindo a UPA Teresópolis e também a UPA Guanabara, que também precisa fazer o mesmo do que a UPA Teresópolis, e criando com a população, chegando no nível que o Ministério da Saúde exige, a quinta UPA que eu estou chamando de UPA Sul – na região do Citrolândia, do Bandeirinhas e do Vianópolis”.
Novo contrato de ônibus
O prefeito eleito em Betim terá a responsabilidade de, a partir do ano que vem, firmar um novo contrato para gerir um transporte por ônibus na cidade – o compromisso atual venceu neste ano, mas a prefeitura não pode renová-lo em ano eleitoral. De acordo com Heron, o sistema atual precisa ser modernizado.
“Nós temos um sistema que é feito 30% por uma empresa licitada, que está lá quarenta anos e que nós teremos a oportunidade de fazer uma nova licitação a partir de 2025, e também pelo transporte de baixa capacidade, responsável por 70% do nosso atendimento”, explicou. Heron disse que sua ideia é unificar o serviço em um só contrato.
“Nós temos um novo edital que será publicado a partir do ano que vem, vamos unificar os dois serviços, o serviço da empresa que está lá quarenta anos, que agora vai ter que entrar em licitação com o serviço de baixa capacidade, juntar os dois num só e a partir dessa nova licitação redistribuir todo o sistema do transporte público, com linhas saindo do centro para os regionais e das regionais para os bairros, criando uma tarifa única, criando uma câmara de compensação única, criando uma tarifa que seja mais honesta e mais competitiva também”.