Episódio não está relacionado com o foco encontrado no Rio Grande do Sul, de acordo com o Palácio Tiradentes

Caso foi investigado em Sabará, na região metropolitana de Belo Horizonte

Caso foi investigado em Sabará, na região metropolitana de Belo Horizonte

Pixabay

Um caso suspeito de gripe aviária em animais de Sabará , na região metropolitana de Belo Horizonte, foi analisado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) e apresentou resultado negativo. A informação foi confirmada pelo governo do Estado à Itatiaia nesta terça-feira (20).

“A ação integra o conjunto de medidas rotineiras PNSA, executado pelo IMA desde 2022, com foco na vigilância ativa e passiva de doenças aviárias. Cabe ressaltar que o episódio em Sabará não está relacionado ao foco detectado no Sul do país”, destaca o Executivo em nota.

O governo, por meio da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) e do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) reforça ainda que não há registros de casos confirmados de gripe aviária no estado .

Carga de ovos será descartada

O Palácio Tiradentes detalhou que os órgãos envolvidos seguem finalizando o descarte de 450 toneladas de ovos fecundados e demais materiais no Centro-Oeste de Minas Gerais provenientes da granja onde o foco de gripe aviária foi encontrado em Montenegro, no Rio Grande do Sul.

O rastreamento de ovos férteis produzidos nessa granja ainda está em andamento. “Caso necessário, novas medidas preventivas poderão ser adotadas. Possíveis impactos para o setor produtivo e para os consumidores das medidas que estão sendo adotadas seguem em análise”, pontua.

De acordo com o governo, o processo de descarte inclui “rigorosa sequência de etapas”. Os itens passam por um processo inicial de desinfecção, depois são enterrados e incinerados. “Todas as medidas que estão sendo tomadas fazem parte do Plano de Contingência da Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP), firmado entre União, Estados e setor produtivo em 2022, quando surgiu o primeiro foco da doença na América do Sul”, explica o Executivo.

A medida, segundo o governo, foi necessária para garantir o controle sanitário, “seguindo planos prévios para possíveis ocorrências do tipo”, garantindo “contenção e erradicação da doença e a manutenção da capacidade produtiva do setor” em Minas.

“É importante ressaltar que a gripe aviária leva as aves à morte, mas não representa risco para a população por não ser transmissível por meio do consumo da carne ou ovos. Cabe ainda explicar que ovos férteis são aqueles usados para fecundação e produção de aves, e não para consumo direto”, destaca.

Prevenção

O governo de Minas, a Seapa e o IMA garantem que têm se mobilizado para conter a chegada da doença no estado, investindo em políticas de prevenção, rastreio e controle sanitário da gripe aviária, além de manterem contato direto com o Ministério da Agricultura e Pecuária.

“Continuamente, o IMA vem realizando as ações do Plano de Vigilância de Influenza Aviária e Doença de Newcastle (PNSA), ciclo 2024/2025, em articulação com o Mapa, que promove estratégias de vigilância epidemiológica para as doenças avícolas de controle oficial: newcastle, salmonelose e micoplasmose”, conclui o governo.

As ações citadas incluem medidas de biosseguridade das granjas comerciais, políticas de educação sanitária e vigilância nas propriedades classificadas como risco, além do cadastro e vistoria em criatórios de subsistência.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *