O dia 1° de maio faz menção a greve realizada em 1886, em Chicago, nos Estados Unidos, por trabalhadores que exigiam redução da jornada de trabalho de 13 horas
O comércio de BH poderá funcionar durante o feriado do dia do trabalho, segundo a CDL
Adão de Souza / PBH
O dia 1° de maio, Dia do Trabalhador, é feriado nacional desde 1924. A data garante folga a maior parte dos trabalhadores, com funcionamento apenas de serviços essenciais. Em Belo Horizonte, apesar do feriado, o comércio poderá funcionar, de acordo com a Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH).
Ainda segundo a entidade, a permissão vale inclusive para os shoppings, que deverão seguir jornada de trabalho das 14 às 20 horas, com exceção dos shoppings Cidade, Norte e Anchieta Garden, que deverão seguir o horário das 10 às 16 horas.
O lojista que optar por abrir o comércio na data com a utilização da mão de obra dos empregados deverá seguir alguns requisitos, como:
- Jornada de oito horas, com mínimo de uma hora de intervalo;
- Realizar o pagamento de R$ 46,86 (quarenta e seis reais e oitenta e seis centavos) a título de alimentação, que deverá ser pago até o quinto dia útil seguinte ao mês do feriado;
- Jornada de hora extra com o adicional de 70% (setenta por cento);
- Conceder uma folga compensatória no prazo de até 60 (sessenta) dias após o respectivo mês do feriado, desde que não recaia em feriado ou repouso semanal remunerado;
- Decorrido o prazo acima, se o empregador não tiver concedido a folga, o empregado fará jus ao recebimento de horas extras, pagas com o adicional de 100% sobre o valor do salário-hora normal;
- Fornecer ao empregado vale-transporte para o trabalho;
Dia do trabalho
Esta semana vai terminar mais cedo com um merecido descanso na quinta-feira (1), Dia do Trabalho. Com isso, alguns serviços podem não funcionar nesta data. É o caso das agências bancárias, que não estarão abertas para atendimento presencial.
O Dia do Trabalho é considerado feriado nacional. A data foi instituída em 1924. De acordo com a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), a data comemorativa garante folga aos trabalhadores, apenas com serviços essenciais funcionando no dia.
O dia faz menção a uma greve promovida em Chicago, nos Estados Unidos, por trabalhadores que exigiam a redução da jornada de trabalho de 13 para 8 horas. No dia 1º de maio de 1886, foi realizado um grande protesto, que gerou confusão, prisões e inclusive trabalhadores mortos.