Gestão de hospital se tornou embate entre governo do Estado e Ministério Público
Fhemig anuncia novo centro de cirurgias eletivas em Belo Horizonte
Google Street View/ reprodução
A Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig) publicou nesta quarta-feira (2) a ata de julgamento que definiu um consórcio formado por municípios da Região Metropolitana de Belo Horizonte para gerir o Hospital Maria Amélia Lins.
O Consórcio Instituição de Cooperação Intermunicipal do Médio Paraopeba (Icismep) venceu o edital lançado pela Fhemig. Ao todo, nove propostas foram apresentadas no edital.
A gestão do hospital se tornou motivo de embate entre o governo do Estado e o Ministério Público de Minas Gerais, que acionou a Justiça com uma ação pedindo que o governo de Minas retome o pleno funcionamento do Maria Amélia Lins.
Sindicatos afirmam que o fechamento do hospital para reformas provocou superlotação no João XXIII. Questionado pela Itatiaia durante reunião na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), o secretário de Saúde, Fábio Baccheretti, negou nesta terça-feira (1º) o cenário e destacou que as mudanças vão trazer melhorias no atendimento.
O consórcio
O Consórcio Intermunicipal de Saúde do Médio Paraopeba (Cismep) foi criado em 1996, formado por 10 municípios que somaram esforços na busca de alternativas para os problemas comuns que, isoladamente, não conseguiriam resolver.
“Em 2005 o Consórcio criou a sua primeira clínica de especialidades no bairro Brasiléia – Betim/MG e em 2011 inaugurou o Centro de Especialidades Prefeito Toninho Resende no bairro Arquipélago Verde, também em Betim/MG”, informa o Cismep.
No ano de 2014, por meio de Alteração do Contrato de Consórcio Público, houve a modificação da denominação do Consórcio para ICISMEP, alterando-se, também, nesta mesma oportunidade, a finalidade do ICISMEP para atuação em múltiplas áreas temáticas públicas, tais como: saúde, educação, transporte, meio ambiente, infraestrutura e outras.
