Confusão ocorreu indígenas das aldeias Pataxó Naô Xohã Arakuã e Katurãna
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PM mostra ferimento na cabeça; indígenas também ficaram feridos
O policial militar atingido por bastão na cabeça durante ocorrência envolvendo indígenas de aldeias de Brumadinho, na Grande BH, recebeu alta após passar por exames. A ocorrência foi registrada na noite de sábado (1°) de Carnaval.
Em entrevista ao vivo à Itatiaia nesta segunda-feira (3), o capitão Rafael Veríssimo de Carvalho, da comunicação da PMMG, disse que um dos envolvidos pegou o bastão do militar e o atingir na cabeça.
“Em Brumadinho, tivemos o resultado final de cinco presos. A Polícia Militar também acionada com uma origem de crime de rixa e de briga generalizada. Inclusive, durante a contenção um desses autores chega até o ponto de conseguir pegar a tonfa (bastão) de um dos policiais militares, agredir um desses militares, que ficou gravemente ferido. Então, foi necessário novamente, todo o uso desses instrumentos de menor potencial ofensivo, pra gente conter essa situação”, explicou o militar.
Além dos presos, a confusão terminou com dois policiais militares e três indígenas feridos. Conforme o Boletim de Ocorrência da Polícia Militar (PM), a generalizada na entrada de um dos palcos, envolvendo indígenas das aldeias Pataxó Naô Xohã Arakuã e Katurãna.
Indígenas envolvidos na confusão contestam a versão da PM e dizem que a confusão começou depois que alguns militares usaram spray de pimenta para separar uma briga após uma briga de outras pessoas. A filha do cacique da aldeia Naô Xohã Arakuã estava próxima e foi atingida. O cacique foi questionar os policiais e, por isso, relata que foi atingido na cabeça, provocando um corte.