Batida ocorreu nesta madrugada na BR-262, no ES; motorista do ônibus que capotou no ano passado virou réu por sete homicídios culposos
- CopyLink copied
Acidente ocorreu na madrugada de hoje (8)
Redes sociais/ reprodução
O acidente com um veículo que levava torcedores capixabas do Corinthians de Belo Horizonte para o Espírito Santo, na madrugada desta segunda-feira (8), ocorreu quase um ano após a tragédia envolvendo um ônibus com corintianos que matou sete.
Na madrugada de hoje, o coletivo colidiu com uma van na BR-262, no trevo de Iuna, no ES, e deixou três pessoas mortas. Doze pessoas ficaram feridas. Dessas, sete ficaram presas às ferragens. As causas e circunstâncias do acidente continuam sendo apuradas. A partida desse domingo (7) aconteceu no Mineirão, na Pampulha. O confronto entre os times terminou com a equipe celeste vencedora por 3 a 0.
Em 20 de agosto de 2023, um episódio similar: um ônibus com grupo que voltava para São Paulo após acompanhar o empate entre Cruzeiro e Corinthians, também no Mineirão, capotou na rodovia Fernão Dias, altura do km 525, em Brumadinho, na região metropolitana. Havia quarenta e três passageiros. Sete morreram.
Leia também: Sete torcedores do Corinthians morrem em acidente de ônibus na Fernão Dias
Segundo a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), o ônibus não tinha registro e nem autorização para viagens entre um estado e outro. O veículo pertence à CFV Martins Transportes e tem placa da cidade de Jacareí, no litoral Norte de São Paulo.
Motorista vira réu
Em 20 de junho deste ano, a Justiça de Brumadinho aceitou a denúncia contra Cleber Felipe Vicente Martins, motorista que levava os torcedores. Agora, o motorista é considerado réu por sete homicídios culposos (quando não há a intenção de matar) na direção de veículo automotor. A decisão foi assinada pelo juiz David Miranda Barroso, da 1ª Vara Cível, Criminal e da Infância e da Juventude da Comarca de Brumadinho, que considerou “suficientes os indícios de autoria e a existência, em tese, de crime capitulado na denúncia”.