Os dados serão úteis para garantir a alocação eficiente de recursos e direcionar a assistência para regiões que mais necessitam, em situações emergenciais
A Prefeitura de Betim iniciou, nesta quinta-feira (4), uma pesquisa de campo para atualizar o cadastramento das famílias e animais de estimação, que residem em áreas de risco do município. A pesquisa partirá das regiões do Jardim Alterosas e Citrolândia, e deve durar cerca de 7 dias. Mais de 4,8 mil imóveis devem ser visitados, conforme último levantamento das áreas de risco mapeadas pela Superintendência de Defesa Civil de Betim, concluído em outubro deste ano. Todas as 73 áreas de risco nas 10 regiões administrativas do município serão pesquisadas. Os dados fornecerão indicadores importantes para alocação eficiente de recursos e de resposta em situações emergenciais em decorrência das chuvas.
A pesquisa busca fornecer ao município informações importantes, como detalhes dos impactos das chuvas dos últimos anos para essas famílias; as perdas materiais, a extensão dos danos às residências; e também abordará as condições socioeconômicas que podem ajudar no enfrentamento de desastres, como a existência de uma rede de apoio familiar, mapeamento de residências com pessoas acamadas, e quais tipos de medidas assistenciais são mais urgentes.
“A pesquisa vai abranger uma ampla gama de informações que serão essenciais para a tomada de decisão pelas diversas pastas que atuam na assistência aos atingidos pelas chuvas. Teremos o número de pessoas residentes nessas casas, de pessoas que necessitam de cuidados especiais, como idosos e pessoas com deficiência e também sobre os animais domésticos. Essas informações servirão, também, para que o município tenha um controle do número de famílias que possam vir a ficar desalojadas ou desabrigadas, em decorrência das chuvas”, explica a superintendente de Defesa Civil, Suellen Reis.