Em menos de 24 horas, vídeo de deputado mineiro alcançou mais de 152 milhões de visualizações e mais de 4 milhões de curtidas
Deputado Nikolas Ferreira gravou vídeo criticando medida implementada pelo governo Lula
Redes Sociais
O vídeo do deputado Nikolas Ferreira (PL), que acusa o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de prejudicar os trabalhadores com as novas regras sobre a declaração de valores transferidos via pix, teve mais de 152 milhões de visualizações em menos de 24 horas.
O parlamentar afirma que o governo federal está preocupado em aumentar a arrecadação para manter os altos gastos públicos.
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Nikolas admite que a medida que entrou em vigor no início deste ano com determinações da Receita Federal para que operadoras de cartão de crédito e instituições de pagamento, como bancos digitais, notifiquem o órgão sobre operações que ultrapassem R$ 5 mil por mês para pessoas físicas e R$ 15 mil mensais para pessoas jurídicas.
“O governo quer saber como você ganha R$ 5 mil e paga R$ 10 mil de cartão, mas não quer saber como uma pessoa que ganha um salário mínimo faz para sobreviver pagando luz, moradia, educação, gás e compra do mês”, diz Nikolas.
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“O governo Lula vai monitorar seus gastos com cartão de crédito e pix. E, não, o pix não será taxado, mas é sempre bom lembrar que a comprinha da China não seria taxada, mas foi. Não ia ter sigilo, mas teve. Você seria isento do imposto de renda, não vai. O pix não será taxado, mas não duvido que possa sim. Quem mais será afetado por esta medida serão os trabalhadores, que serão monitorados como se fossem grandes sonegadores”, afirmou o deputado.
O vídeo foi publicado nas redes sociais de Nikolas Ferreira na tarde de terça-feira (14) e até o início da tarde desta quarta-feira (15), já tinha mais de 152 milhões de visualizações.
Receita nega impacto para trabalhadores
O reforço na fiscalização do Pix não afetará a renda dos trabalhadores autônomos, de acordo com a Receita Federal. O órgão esclareceu dúvidas sobre o impacto das novas regras de monitoramento em situações como compra de material por trabalhadores que fazem bicos e uso de cartão de crédito compartilhado com a família.
No caso dos trabalhadores autônomos, o Fisco esclarece que sabe que a movimentação financeira é sempre maior que o lucro final, maior que a renda efetiva do profissional. O reforço na fiscalização, reiterou o órgão, não afetará o profissional que usa o Pix para comprar materiais e insumos, porque a Receita já monitora a diferença entre os custos e o faturamento desde 2003.