Luísa Militão, de 25 anos, é natural da cidade de Inhapim, no Leste de Minas

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Perfil de Luísa Militão no Instagram mostra fotos dela em jogos do Atlético

Reprodução Instagram

Natural de Inhapim, no Leste de Minas Gerais, Luísa Militão, de 25 anos, entrou para a história ao se tornar a juíza federal mais nova do Brasil. Ela foi aprovada para juíza federal do Tribunal Regional Federal da 1ª região (TRF-1) e, ao comentar sobre o feito, citou uma frase que faz parte do vocabulário dos torcedores do Atlético: ‘Se não for sofrido, não é Galo’.

A frase foi usada quando Luísa explicou que precisou entrar com um recurso após ser reprovada na fase de sentença criminal, por causa de 0,57 ponto. O recurso foi aceito pela banca, a atleticana avançou para a prova oral e foi aprovada.

“Deus escolheu com muito carinho e as bênçãos vieram desde a 1ª fase: 10 pontos acima do corte, 7ª melhor nota nas discursivas e 9ª maior nota da sentença cível. Mas, como se não for sofrido não é GALO, precisei passar por uma enorme tribulação: a reprovação na sentença criminal. Eu precisava dessa reprovação. Precisava para admitir a mim mesma que a magistratura era o meu grande sonho. Ter chorado pela primeira vez por uma reprovação deixou isso evidente. O dia em que soube do provimento do meu recurso foi um dos dias mais felizes da minha vida”, escreveu em uma rede social.

Militão foi aluna da Universidade Federal de Viçosa (UFV) e empossada para o cargo de juíza em dezembro de 2024. Depois de passar pelo curso de formação, Luísa segue para a primeira lotação em Ilhéus, na Bahia, sendo a mais jovem a assumir o cargo.

“Aprovada em 2º lugar (antes dos títulos) para juíza federal do TRF1. A realização do sonho de uma vida, sonhado comigo pelas pessoas que amo. Quanta honra poder regressar a esse tribunal magnífico, onde tive a alegria de estagiar ainda na graduação, entre 2019 e 2020 – uma das épocas mais felizes de minha vida, que me fez ficar apaixonada pela Justiça Federal. Uma prova despretensiosa para uma carreira que não tinha como foco (por julgar muito além da minha capacidade). quase 1 ano e meio de concurso. Minha primeira (e única) prova para a magistratura federal. mas foi, simplesmente, a minha prova”, escreveu.

Além da aprovação como juíza federal, Luísa Militão conseguiu resultados positivos para o concurso do Ministério Público do Estado da Bahia e para a Defensoria Pública do Estado de Minas Gerais.

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