Juliana Perdigão e Odilon Amaral dirigem a série ‘Saberes Ancestrais’, que aborda os desafios de se preservar a cultura e as paisagens de Minas Gerais

Foto mostra os jornalistas Odilon Amaral e Juliana Perdigão durante gravação no rio São Francisco, em Minas Gerais
Odilon Amaral e Juliana Perdigão são os diretores do projeto

Estado com maior número de municípios no Brasil, Minas Gerais tem culturas, paisagens e histórias muito diferentes, mas, mesmo assim, reunidas no termo ‘mineiro’. O desafio de se preservar tanto as paisagens quanto a cultura popular de Minas norteiam a série ‘Saberes Ancestrais’, primeira produção audiovisual do Projeto Preserva, dirigido pelos jornalistas Juliana Perdigão e Odilon Amaral (ex-Globo).

O primeiro episódio da série foi ao ar excepcionalmente nesta sexta-feira (22), Dia Mundial da Água, no canal do Projeto Preserva no YouTube e na Rede Minas, com reprise às 11h15 deste sábado (23). O tema deste primeiro capítulo, gravado em Pirapora, é o Rio São Francisco, suas lendas, sua arte e seus desafios ambientais. Já os próximos quatro episódios vão ar nos próximos sábados, sempre às 11h15.

O Projeto Preserva é uma organização sem fins lucrativos que publica conteúdos sobre cultura e meio ambiente, com foco nos biomas de Minas Gerais, nos saberes e fazeres presentes nas comunidades e periferias do estado. Criado em 2022 por Juliana e Odilon, o projeto tem o objetivo de mostrar manifestações artísticas, comunidades tradicionais, a arte brasileira e iniciativas de sustentabilidade que possam ser replicadas.

Em entrevista à Itatiaia, Odilon Amaral conta que, neste novo esquema de trabalho, a ‘correria’ para fechar uma pauta antes do horário do jornal dá lugar para as preocupações com a parte administrativa. Mas uma questão antiga continua presente na nova realidade profissional: a preocupação com a qualidade do conteúdo.

É um modo diferente de produção que evidencia o quanto é importante o audiovisual. É um projeto tocado com apoio da Lei de Incentivo a Cultura e com o patrocínio da Cemig. São eles que viabilizam que o pequeno produtor de conteúdo, que somos nós agora, a fazer um trabalho de qualidade’.

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