O corpo de Leonardo Tavares da Silva foi localizado pelos bombeiros na tarde dessa quarta-feira (8), nas proximidades das Ilhas Cagarras, na altura do posto 8 da praia de Ipanema
A cozinheira Alessandra Silva, mãe do adolescente de 16 anos que se afogou na Praia de Ipanema, Zona Sul do Rio de Janeiro, esteve na manhã desta quinta-feira (9), no Instituo Médico Legal, onde fez o reconhecimento o corpo do filho. O corpo de Leonardo Tavares da Silva, 16, foi localizado pelos bombeiros na tarde dessa quarta-feira (8), nas proximidades das Ilhas Cagarras, na altura do posto 8 da praia. Leonardo era da cidade de Resende, no Sul Fluminense e estava no Rio numa excursão. A mãe do jovem afirma que não autorizou o filho a fazer a viagem.
“Eu só peço a justiça porque ele é menor, eu não autorizei ele vir lá de Resende pra praia aqui do Rio, porque ele é menor e não tem autorização da mãe pra vir pra cá. Aí ele veio num o ônibus de excursão pra cá e aconteceu essa fatalidade com ele.”
Alessandra contou que em nenhum momento a responsável pela excursão entrou em contato com ela.
“Ela não entrou em contato comigo pra nada. Nem pra ajudar. Simplesmente quem entrou em contato comigo foram os filhos das minhas amigas que estavam na praia que falou pra mãe e avisou. Porque a própria dona da excursão não entrou em contato comigo. O meu filho foi com ela sem autorização minha.”
Alessandra fez queixa na delegacia. A Polícia Civil investiga os responsáveis por levar o menor na excursão.
O corpo de Leonardo será levado para Resende, cidade onde morava com a família. O translado será custeado pela prefeitura da cidade.
“A prefeitura deu suporte o tempo todo no carro, porque eu pedia só carro pra ir e voltar. A prefeitura de Resende me ajudou muito. Aqui eu não contei com prefeitura nenhuma. Foi tudo com a de lá. E o velório que pagou foram os parentes.”
Buscas
Leonardo foi encontrado após quatro dias de buscas. A operação de resgate seguiu em três frentes: no ar, com apoio de drones e helicóptero; no mar, com guarda-vidas, mergulhadores, motos-aquáticas e botes infláveis com sonar; e em terra, com rondas de quadriciclo e guarda-vidas com binóculos.
Alesandra lamentou a morte do filho que tinha o sonho de ser jogador de futebol.
“Eu tenho mais dois, mas ele era caçula. Ele era um menino bom, um jogador de futebol. Jogava futebol pra caramba, tem muitos troféus, medalhas. O pessoal fala que ele jogava muita bola. Era o sonho dele ser jogador. Ele estudava e gostava de jogar bola. Ele gostava da vida, gostava de viver.”
Ainda não há informações sobre data e horário do sepultamento.