A ocorrência foi registrada em 15 de junho, em uma estrada que liga as cidades de Diogo de Vasconcelos e Porto Firme, na Zona da Mata de Minas

Lavínia Freitas de Oliveira e Souza, a menina de 10 anos baleada na cabeça pelo policial penal Márcio da Silveira Coelho, de 34 anos, morreu após um mês internada, nesta quarta-feira (16). Ela havia sido atingida por um tiro em uma estrada que liga as cidades de Diogo de Vasconcelos e Porto Firme, na Zona da Mata de Minas, após uma briga de trânsito
. De acordo com informações repassadas pela família à Itatiaia, Lavínia faleceu em um hospital de Juiz de Fora.

Os parentes organizam o translado do corpo para Diogo de Vasconcelos, onde será realizado o sepultamento.Lavínia Freitas de Oliveira e Souza, de 10 anos morreu nesta quarta-feira (16).

Imagens cedidas à Itatiaia

Lavínia Freitas de Oliveira e Souza, de 10 anos morreu nesta quarta-feira (16).

O caso ocorreu no dia 15 de junho. Segundo o registro da PM, o policial penal Márcio da Silveira , que dirigia um Onix cinza, atirou na direção de um Santana ocupado pelo pai da menina, Marcelo de Oliveira e Souza, de 46, e por Lavínia. Um dos tiros atingiu a cabeça da criança, que havia sido internada em estado gravíssimo.

Imagens de câmeras de segurança registraram o momento em que o Santana é perseguido pelo Onix. É possível ouvir o barulho de pneus e, em seguida, ver o policial colocando a mão para fora do carro e efetuando os disparos.

De acordo com o Boletim de Ocorrência (BO), o pai seguia com a filha no carro da família pela estrada. Ao passarem por um trecho conhecido como Vinte Alqueires, ele percebeu um veículo se aproximando. O carro ultrapassou, parou à frente e bloqueou a passagem. Logo depois, um homem moreno, de estatura mediana e usando boné, desceu do carro. O pai, acreditando se tratar de um assalto, acelerou e desviou pela direita da via.

Nesse momento, ouviu vários disparos — um deles acertou a cabeça da menina. O pai contou à Polícia Militar que mora em Viçosa há dez anos, que o passeio era para visitar os avós da criança e que não tem problemas com ninguém.

A reportagem da Itatiaia entrou em contato com a Secretaria de Segurança Pública de Minas Gerais e com a Polícia Civil e aguarda um posicionamento.

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