Dudu, de dois anos, possui Paralisia Espástica Hereditária Tipo 50, uma condição degenerativa; iniciativa da Federação Mineira de Futebol visa conscientizar a população sobre doenças raras
Dudu vai entrar em campo com os jogadores neste domingo (9)
Reprodução/Redes Sociais – Divulgação/FMF
A família do pequeno Eduardo Silva Amaral, o Dudu, de dois anos, vai realizar o sonho de assistir o clássico entre Cruzeiro e Atlético, neste domingo (9), no Mineirão, em Belo Horizonte. O garotinho é o único brasileiro diagnosticado com Paralisia Espástica Hereditária Tipo 50 (SPG50), uma doença degenerativa considerada ultrarrara.
Dudu é uma das crianças que vão participar de mais uma edição do “Raros em Campo” – uma campanha promovida pela Federação Mineira de Futebol (FMF) para conscientizar o público sobre doenças raras e dar visibilidade à causa.
Débora Amaral, mãe de Dudu, diz que a família está animada para ver o menino entrar em campo ao lado dos jogadores. A família cruzeirense vive em Patos de Minas, na região do Alto Paranaíba, e irá ao Mineirão pela primeira vez.
“A gente viu um post convocando as crianças raras para a iniciativa. É muito interessante da visibilidade para essa causa que é invisibilizada. A gente está muito animado para o jogo, ainda mais um clássico, e com essa divulgação”, diz.
A família de Dudu tenta arrecadar R$ 11 milhões para o tratamento do menino e de outras sete crianças ao redor do mundo. Os oito foram escolhidos para participar de um estudo americano, desenvolvido por Terry Pirovolakis, pai do pequeno Michael, que também tem a doença.
Pirovolakis fundou uma empresa nos Estados Unidos para desenvolver um medicamento para o tratamento da SPG50. Os medicamentos têm funcionado em Michael e o menino tem tido uma boa resposta. No entanto, a empresa não tem fins lucrativos e vive de doações e patrocínios.
Agora, as oito crianças que têm a condição necessitam de um financiamento coletivo para dar seguimento ao mesmo tratamento de Michael. Segundo Débora, a mãe de Dudu, o grupo já conseguiu cerca de R$ 3 milhões. Mas ainda faltam R$ 8 milhões para alcançar o valor completo.
Enquanto espera receber o tratamento, Dudu segue fazendo terapias para impedir o avanço da doença. “Ele está bem, continua fazendo muitas terapias. Como a doença faz produzir uma proteína que vai matando aos poucos, a doença vai avançando. Esse estudo vai receber crianças de até seis anos. Então, o Dudu está no período ideal para receber o tratamento. [Aos dois anos] as chances são maiores de cura”, comenta.
Como ajudar?
Para quem deseja ajudar o Dudu e outras crianças diagnosticadas com Paralisia Espástica Hereditária Tipo 50, a SPG50, é preciso acessar as redes sociais oficiais do Dudu. No Instagram, já são mais de 50 mil seguidores, onde os pais mostra o dia a dia da criança.
Doações de qualquer valor podem ser realizadas:
- Vaquinha online (clique aqui);
- Pelo Pix: curaparaeduardo@gmail.com – o beneficiário é Rotary Carmo do Paranaíba
- As redes sociais oficiais: @curaparadudu