Reta final terá campanhas mais ativas e candidatos com agendas cheias em busca de votos para chegar ao segundo turno

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Candidatos falam sobre planos para a última semana de campanha

TSE/Reprodução

Faltando apenas sete dias para a eleição, os candidatos à prefeitura de Belo Horizonte contaram à reportagem da Itatiaia o que pretendem fazer nos últimos dias de campanha.

As respostas variam entre promessas de surpresa, intensificação da conversa com a população e ações para consolidar candidaturas pouco conhecidas.

Veja abaixo o plano dos candidatos para a reta final da campanha

Bruno Engler (PL)

“Manter a nossa campanha por toda a BH, conversar com as pessoas, apontar os problemas da nossa cidade e as soluções que a gente tem para eles. Entendo que a nossa campanha tem crescido bastante, mesmo a gente tendo essa cautela com as pesquisas, as pesquisas têm apontado isso.

Na rua também a gente percebe cada vez mais pessoas dizendo que estão conosco, que estão nos apoiando, nos cumprimentando, acreditando no nosso projeto de mudança para Belo Horizonte.

Acredito que nessa última semana isso só deve se intensificar. Então a gente vai continuar rodando o BH, conversando com as pessoas, falando do nosso projeto de, de fato, moralizar a gestão pública e modernizar a nossa cidade”.

Duda Salabert (PDT)

“Para essa última semana nós temos surpresas e além dessas surpresas que vão mexer com a política municipal, nós vamos nos conectar mais com a sociedade porque nós estamos percebendo que por onde estamos passando há muito calor humano, muito carinho, muito afeto.

Acreditamos que assim como nas eleições anteriores, vamos nessa bater um novo recorde de votação, estaremos no segundo turno e essa última semana é apenas para referendar toda a trajetória que nós tivemos nesse processo eleitoral”.

Fuad Noman (PSD)

“Estamos em uma fase em que as pesquisas até agora estão muito díspares. Tem pesquisa de todo jeito. Acho que agora, essa semana, é a hora das pesquisas começarem a convergir.

Espero ter uma posição melhor nessas pesquisas agora que estão saindo, porque o resultado da nossa campanha está aparecendo. Então, a gente tem que lutar para isso até o final.

Nossa campanha está muito ativa, trabalhando muito fortemente. Espero estar no segundo turno. Acho que a campanha tem feito um trabalho muito grande para que isso aconteça”.

Gabriel Azevedo (MDB)

“O que tenho sentido caminhando nas ruas é um carinho enorme. O que tá acontecendo é o que digo desde o começo: basicamente nós temos mais da metade da cidade que não sabia em quem votar e que agora, comparando as candidaturas que estão aí, começam a escolher.

Hoje nós seguimos com desconhecimento que está diminuindo, e à medida que ele vai diminuindo nossa conversão de votos vai acontecendo. Então estamos focados em ser conhecidos, sempre falando verdades com as pessoas. O belorizontino pode ficar muito orgulhoso da nossa campanha.

Aqui não tem cadeirada, aqui não tem ataque rasteiro, aqui não tem violência física. O que eu uso são propostas e as pessoas estão gostando”.

Lourdes Francisco (PCO)

“O fundo eleitoral do PCO saiu dia 25. O TSE segurou o nosso fundo eleitoral até o último momento. Então, nós vamos concentrar esse tempo restante panfletando em diversos locais da cidade até o dia da eleição”.

Carlos Viana (Podemos)

“Muitos falaram que nós desistiríamos, que não chegaríamos ao fim, que não tínhamos partido, que não tínhamos grupo político, que não teríamos força. E nós estamos aí incomodando todo mundo, participando das sabatinas e dos debates sérios, para mostrar que conheço BH. Moro aqui há 46 anos, sei o que a cidade precisa. Como repórter, não tem um canto desta cidade que eu não conheço. Quero ser prefeito para entregar a obra do metrô”

Rogério Correia (PT)

“Militância. Nosso povo vai às ruas, está vindo uma onda aí no final de campanha. E vamos ter debates nos próximos dias, o da TV Record, do jornal O Tempo, da rádio Itatiaia e da TV Globo, serão três debates importantes, vamos nos preparar para eles”.

Mauro Tramonte (Republicanos)

Em nota, a campanha disse que o candidato passará essa reta final da campanha junto ao povo, nas ruas, e participando de debates”.

Wanderson Rocha (PSTU)

Em nota, a campanha de Wanderson Rocha disse que vão intensificar a campanha junto à classe trabalhadora e juventude.

“Teremos atividades corpo a corpo, panfletagem em hospitais, escolas, universidades, fábricas, bairros periféricos. Vamos também intensificar nossas Redes Sociais. Sobretudo pela falta de equidade da lei eleitoral que não nos dá o direito ao horário eleitoral na TV e rádio, nem tão pouco garante nossa participação nos debates”.

Indira Xavier (UP)

O candidato não respondeu o pedido da reportagem até o fechamento desta matéria.

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