Dayanara Spring contou nas redes sociais que estava desaparecida entre os anos de 2008 a 2019 nos registros da Polícia Civil do Paraná

Prisão temporária tem validade de 30 dias e possibilidade de prorrogação

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Reprodução / PCPR

Uma mulher recebeu uma notícia inusitada ao tentar registrar um boletim de ocorrência na delegacia de Curitiba, no Paraná: Dayanara Spring constava como desaparecida no banco de dados da Polícia Civil há 11 anos.

O caso foi resolvido em 2019, mas a mulher, de 30 anos, contou a situação recentemente em um vídeo nas redes sociais. Ela havia voltado de viagem e acabou perdendo a carteira de identidade. Por isso, foi à Delegacia para registrar Boletim de Ocorrência. No entanto, o policial contou que o nome dela estava na lista de desaparecidos por 11 anos.

E ela, de fato, desapareceu em 2008. Com 13 anos, ela morava com uma tia e fugiu de casa. Essa tia registrou um Boletim de Ocorrência na época, mas Dayanara acabou voltando para casa dias depois e a vida seguiu normalmente.

Durante o tempo que esteve ‘desaparecida’, Dayanara contou que tirou carteira de motorista, se casou, teve filhos, fez passaporte e nunca havia sido mencionado o desaparecimento. Ela teve que ir até a Delegacia de Proteção à Pessoa da Polícia Civil do Paraná para afirmar que não estava desaparecida.

A mulher terminou o vídeo refletindo sobre o suposto desaparecimento. “Eu fico pensando: e se realmente eu tivesse desaparecida? 11 anos em uma lista de pessoas desaparecidas e ninguém foi atrás, ninguém deu a mínima?”, indagou?

O Brasil tem mais de 80.317 pessoas desaparecidas, segundo dados do Anuário da Segurança Pública 2024. O caso de Dayanara, no entanto, não é comum, já que quando uma criança é encontrada, o nome dela é retirada do sistema.

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